sábado, 26 de novembro de 2011

Rápidas e rasteiras



           Quando eu era criança ensinava-se na escola que história se usava quando o fato era verdadeiro, um acontecido da vida real e estória quando era ficção, como um conto da Branca de Neve e os Sete Anões. Com o passar dos anos surgiu a recomendação de se usar apenas história para ambas situações, mas não eliminando a regra antiga. Eu particularmente ainda faço da maneira que aprendi na infância, mas a diferença entre uma história real e uma inventada é  muitas vezes tão sutil que me parece cada vez fazer mais sentido usar apenas a palavra história. Um bom exemplo é o descobrimento do Brasil, oficialmente datado em 1500 e posteriormente questionado, pois surgiram vários mapas da costa brasileira datados de anos ou décadas antes do "descobrimento" português. Isso sem contar o fato das escritas fenícias encontradas em rochas espalhadas pelo nosso país. Para quem não sabe os fenícios são um dos povos mais antigos que conhecemos. E, por outro lado, as estórias estão cheias de realidades, muitas vezes até mais que as histórias. Muitas dessas estórias são na verdade histórias que foram transformadas em contos, perpetuando assim grandes ensinamentos para as gerações futuras.


         E você sabia que a água doce dos rios na verdade é salgada? Chamamos de água doce porque a comparamos com a àgua do mar que é muito mais salgada. Mas quem leva os sais para o mar são os rios, que vão desgastando as rochas do continente, ricas em diversos sais, e com isto transformando os oceanos em um depósito de sal.


         Recentemente fui a uma bodas de prata e a uma bodas de papel. Para quem não sabe, a primeira é a comemoração de 25 anos de casamento e a segunda de 1 ano de casamento(você não leu errado). Atualmente vem se tornando frequente a comemoração das bodas de papel. Até uns 3 anos atrás eu sequer tinha ouvido falar que isto existia e, pasmem, existe uma boda para cada ano até os 100 anos. Enfim, pensei sobre o assunto e cheguei as minhas conclusões: em uma geração em que os casamentos mal duram 1 ano chegar aos "dificílimos" 12 meses tem que ser comemorado mesmo.


        Livro Ata. Está ai uma coisa arcaica que deveria mudar. Cada reunião um infeliz fica lá se matando para acompanhar o que está sendo discutido e registrar, ao mesmo tempo, neste maldito livro. Em tempos de celulares com câmeras, máquinas digitais de alta qualidade, etc, não seria mais fácil substituir esta carroça por uma Ferrari? Abaixo à resistência a tecnologia.


           Para finalizar, está chegando a época do ano que todos mais gostam. Natal, Ano Novo, festas e um fenômeno: a magia do natal!O espírito natalino transformando as pessoas! A partir do mês que vem, inspirados pelas vinhetas da Globo e pelos comerciais das casas Bahia com papais noéis vagabundos de quinta categoria, os seres humanos à sua volta vão se encher de luz e brilhar como as estrelas!



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