sexta-feira, 25 de maio de 2012

Na presença do mal



Na presença do mal, era onde eu estava  ontem.
Eu não podia vê-lo, mas assim como o ar que nos rodeia, ali estava ele.
Com seu toque gélido, que senti em meus dedos!
Quase era possível ouvir suas gargalhadas naquela batalha por nós perdida.
Quão tenebroso era aquele momento, nunca poderia imaginar.
Em choque, fui esbofeteado pela minha mortalidade,
Pisoteado pelas minhas certezas e espancado aos chutes pelas minhas futilidades.
Diante da dor alheia, e da minha própria, senti o medo da infância perante às tempestades.
Senti-me pequeno, como deverás sou, mas tinha esquecido.
Senti-me impotente, mas não pelo fim e sim pelo meio.
A questão é que entendia aquilo mais do que gostaria e temi mais do que esperava.

2 comentários:

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