sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Viver

        Escrever para mim já foi uma atividade regular, mas não atualmente. Basta olhar quando foi minha última postagem aqui. Também já joguei futebol quase todos os dias e agora mal assisto aos jogos na televisão. Não deixei de gostar de nenhuma das duas coisas e quando posso, quero ou alguém me "obriga" volto a fazê-las. Mas vamos mudando com o passar da vida. As prioridades mudam e você descobre que nada é insubstituível. E que para cada prazer que você perde você encontra outro, mas que isso também vale para as coisas menos prazerosas.
        Quero deixar bem claro que não sou nenhum amante da vida. A vida é difícil, chata ou frustrante ou as três coisas. É que em meio a este caos é possível ter alguns lampejos de felicidade. Quando a gente é criança a vida parece ser bem simples: você vai crescer, arrumar um emprego que gosta e paga bem, comprar um carro e uma casa, casar, ter dois filhos lindos(um menino e uma menina), o tempo vai passar você vai envelhecer, se aposentar e viver numa casa de praia passando a maior parte do dia numa rede bebendo água de coco(skol). Com o passar dos anos vê que não é bem assim. Poucas são as pessoas que conseguem seguir seu plano de vida. O mais interessante é que isto vale para qualquer classe social, credo ou etnia. E eu não estou aqui para dar respostas do porque isto acontece.
        Viver é aprender ir de frustração em frustração sem desistir. E quantas são as frustrações! Claro que é muito fácil colocar a culpa no acaso, em Deus, no diabo, na sorte ou em qualquer outra coisa que quiser. Particularmente creio que a culpa, que eu não gosto de chamar de culpa, mas sim de responsabilidade, é nossa. São nossas escolhas, nossas conseqüências. E precisamos aprender a lidar com elas, porque o que nos mata não são nossas escolhas, mas sim não aceitar as conseqüências. Quem aceita as conseqüências de uma escolha errada consegue levantar a cabeça e seguir em frente.

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